terça-feira, 6 de setembro de 2016


                                                          Sabor da infância

Pelo menos uma vez por semana, libertemos nossa criança de dentro,  para que experimentemos os aromas e gostos antigos da infância, e que possamos sorrir, chorar, pular, dançar, pisar descalços a terra,  olhar o mundo e as pessoas como uma coisa bonita e novinha em folha, com encantamento, como nas nossas primeiras descobertas. E que essa liberdade do ser, nos tire os pesos, as dores, o mau tempo e nos faça florir.


Lúria Stael  





Caminhos 

Temos de abandonar, por vezes, caminhos antigos, que nos parecem seguros, para alcançarmos bons e novos destinos . Novas roupagens, novos horizontes, para crescer e nos encontrar.


Lúria Stael 



É importante dar importância

Que descubramos rápido a nossa importância nesta vida, nesta terra, neste mundo, isso facilitará a importância que daremos ao outro que divide conosco o mesmo cenário.

Lúria Stael

quarta-feira, 10 de agosto de 2016



Preserve-se, mas preserve o outro também

Preservemos nossa identidade, nossos sentimentos, nossos desejos. Preservemos nossa essência, nosso ouvir, nosso falar, nossos silêncios. Preservemos nosso olhar, nosso jeito, nossas sensações. Preservemos nosso tempo, nossas escolhas, nosso credo. Preservemos nosso andar, nosso escrever, nossas opiniões. Preservemos o meio ambiente, o sol, o mar, a lua. Preservemos nossas vestes, nossa pele, nosso ser e nosso estar. Preservemos nossas primeiras e últimas vezes, nossos choros, nossa solidão. Preservemos a nós, mas também ao outro, seus bons gestos, suas escolhas, e até seus maus tempos.
Preservar não é se esconder, esconder o que se quer e se sente. Preservar é cuidar, respeitar, é salvar.
Preservemos todos os nossos verbos, substantivos, mas sem esquecer que o outro também transita dentro de nossos caminhos escolhidos.

Lúria Stael






sexta-feira, 29 de julho de 2016


Espalhe amor

E tudo que tiver e for amor, fica com um punhado pra ti, manda para mim, espalha por aí! 


Lúria Stael 


quinta-feira, 30 de junho de 2016



Simplicidade

Ela visitava com os olhos tantas paisagens belas, nos simples momentos enxergava coisas incríveis.
Contava que por vezes passava em frente a um belíssimo lago, de onde podia ver o ceu de forma maior, cheio de nuvens com diversos formatos, via pássaros voando quase que por cima das águas clarinhas do lago, um barco em pedaços, um castelo ao longe, um barco a vela... Contou de um velho homem, com seu chapéu marrom, de macacão vermelho e caminha branca, correu para o barco, pegou uma vara de pescar, fitou o lago, e começou a se mover, fantasiando uma bom velejo e pescaria.
Ela não sabe por quanto tempo ficou ali, olhando para tudo aquilo, imaginando o velho homem, velejando por entre mares imensos, chamando a seus homens que continuem seguindo a rumos desconhecidos, para o o encontro de novas coisas, mas saiu dali, mais uma vez extasiada com o que seus olhos podiam ver, mesmo na simplicidade das coisas, pessoas, dos momentos...

Lúria Stael









quarta-feira, 29 de junho de 2016


Bolhas de sabão


Onde estará aquela infância bonita, onde bolhas de sabão provocavam tantos sorrisos?

Lúria Stael